sábado, 2 de fevereiro de 2008

Motivos para Evangelismo

Motivos para Evangelismo

por

Paul Mizzi



Não importa o que nos esforcemos para fazer, não o fazemos meramente por causa de uma inclinação, mas, de uma maneira mais importante, por causa de uma forte motivação que nos leva a agir assim.

Na solene e urgente obra de evangelismo, a Escritura delineia os motivos apropriados e sadios para o trabalhador cristão. Os motivos básicos são os seguintes:

1. Nossa própria recepção do Evangelho nos faz responsáveis de dar gratuitamente o que temos recebido gratuitamente. Se tivermos provado e visto que o Senhor é bom, então, Sua salvação certamente é aplicável aos outros também, que são pecadores assim como nós o somos. O apóstolo Paulo e Adoniram Judson exemplificam este motivo.

2. Outro motivo é a compaixão que o Senhor da seara implanta em nossos corações. Seu mandamento dirigido a nós, “Levantai os vossos olhos, para os campos que já estão brancos para a colheita”, fará que vejamos milhares incontáveis ainda sob a escravidão de Satanás, sob o jugo de ferro da idolatria e na escravidão do pecado. William Carey e David Livingstone nos dão uma excelente idéia do que significa ter compaixão pelo perdido.

3. O forte desejo de ser fiel à Grande Comissão (algumas vezes descrita como o 11º mandamento) também age como um motivo. Cristo deve ser obedecido e honrado; seu Nome deve ser ressoado por toda a terra. As pessoas devem aprender a observar Seus mandamentos.

David Brainerd (entre os Índios da América do Norte) e George Whitefield viajaram para todo lugar, em sua fidelidade como despenseiros de Cristo, tendo o Evangelho lhes sido confiado.

4. Finalmente, um profundo senso do amor de Cristo. Como Paulo se expressou: “Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação” (2 Coríntios 5:14,18).

C.T.Studd teve este senso do amor de Cristo; ele disse: “Se Jesus Cristo é Deus e morreu por mim, não há sacrifício grande demais que eu possa fazer por Ele”. João Calvino também teve a mesma atitude, o qual, diante da concretização do amor de Cristo, empregou este moto para si mesmo: “Cor meum tibi offero Domine prompte et sincere” (O meu coração te ofereço, ó Senhor, de modo pronto e sincero).



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Traduzido por: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 09 de Outubro de 2004.

Extraído do site: monergismo.com

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