sábado, 4 de julho de 2009

Conhecendo Pirapora

PIRAPORA - Lá vamos nós!!!

Alguns da Mocidade de Betim viajarão para a cidade de Pirapora nos dias 17, 18 e 19 de julho para aproveitar as férias juntos. Serão dias muito animados e cheios de "aventuras". Além de conhecer a cidade, gastronomia, pontos turísticos e tudo o mais, será um tempo de comunhão para a turma que viajará para Pirapora. A viagem será realizada em carros particulares e ficaremos hospedados no sítio da família Balbino. Não perca essa oportunidade de fazer uma viagem gostosa e curtindo amigos. Agora, conheça um pouco de Pirapora.

Pirapora é um município do norte do estado brasileiro de Minas Gerais. Município na margem direita do Rio São Francisco, Pirapora é um grande centro pesqueiro. Tornou-se famosa pelas embarcações e carrancas. É ponto extremo, ao sul, do trecho navegável do Rio São Francisco, que se estende até a cidade de Juazeiro (BA), da qual dista 1.371 km.


Pirapora tem uma área de 551,04 quiômetros quadrado, clima ameno e úmido. A températura média anual é de 23,2º C. Pirapora fica a 323 km de Belo Horizonte. Segundo os dados de 2000, a cidade tem 50.269 habitantes (menos 3 dá 50.266 - lembrem-se que Yandra, Dayana e Thamara estão em Betim rsrsrsrs)

Seu nome tem origem no povo indígena que habitou as margens do Rio São Franscisco onde fica a cidade e significa salto do peixe. Isso deve-se ao fato de, no período da piracema, período de reprodução dos peixes, eles saltarem para vencer as corredeiras do rio à procura de locais calmos para a desova.

A cidade teve há algumas décadas uma importante função como centro econômico e entroncamento de transporte intermodal da região norte e noroeste do estado.

Com a perda do seu antigo aeroporto e de suas linhas aéreas regulares, da estação ferroviária e do trem diário para a capital do estado e da navegação pelo Rio São Francisco, com barcos para Juazeiro, no estado da Bahia e Petrolina, em Pernambuco, perdeu a maior parte dessa função, atualmente preenchida, principalmente, pela cidade de Montes Claros.

A pesca e o turismo também fazem parte da economia local. Pirapora é o segundo maior pólo de industrialização do Norte de Minas Gerais, sendo classificada, portanto, como uma cidade de porte médio em relação a sua estrutura e funcionabilidade dentro de sua microrregião, isto é, sua capacidade de produção e prestação de serviços.

De grande amplitude foi a integração havida entre Pirapora e a navegação, já que esta, durante muitos anos, foi o maior empreendimento presente na História da cidade. A navegação do São Francisco foi uma atividade que, iniciada em 1871, iria, durante décadas, ocupar o trabalho, tomar o tempo, causar alegrias e tristezas, enfim, absorver a vida de boa parte da população. Através da navegação, muitos iriam sustentar suas famílias, criar seus filhos, conquistar sua cidadania, realizar seus sonhos”.A inserção, portanto, do município no contexto regional, estadual e nacional é bem sintetizada e clara na frase: “Pirapora: um Porto na História de Minas”.

PONTOS TURÍSTICOS

>> RIO SÃO FRANCISCO: também chamado de “Rio da Unidade Nacional”, nasce na Serra da Canastra – Sudoeste mineiro, no município de São Roque de Minas e deságua no mar, entre os municípios de Piaçabuçu/AL e Brejo Grande/SE. Seu curso principal de 3.161 km, 58% no Polígono das Secas, é dividido em quatro grandes regiões: Alto São Francisco (da nascente a Pirapora), Médio São Francisco (de Pirapora a Sobradinho), Submédio São Francisco (de Sobradinho a Paulo Afonso) e Baixo São Francisco (de Paulo Afonso à foz). Na segunda metade do século XIX e início do XX, a navegação a vapor, as ferrovias e a energia elétrica iluminariam a rota do São Francisco. É testemunha dessa época o Vapor Benjamim Guimarães, que por quase 80 anos realizou o trajeto entre Pirapora e Juazeiro/BA.
>>VAPOR BENJAMIM GUIMARÃES: Construído em 1913, nos EUA, pela empresa James Rees & Com., o Vapor Benjamim Guimarães navegou no rio Mississipi e, posteriormente, em rios da Bacia Amazônica. Na segunda metade da década de 20, a firma Júlio Guimarães adquiriu a embarcação e a montou no porto de Pirapora, recebendo o nome de "Benjamim Guimarães", uma homenagem ao patriarca da família proprietária da firma. A partir de então o vapor passou a realizar contínuas viagens ao longo do R
io São Francisco e em alguns dos seus afluentes. Hoje, o Benjamim Guimarães faz rotineiramente passeios públicos aos domingos, a partir das 9 horas, sempre lotado de turistas, principalmente. Passeios esporádicos são feitos também aos sábados e durante os dias da semana, conforme contratos de aluguel que são feitos com empresas e agências de viagens, tornando-se um dos principais atrativos turísticos de toda a região do Norte de Minas.
>> CARRANCAS: A presença de carrancas nas embarcações do São Francisco surgiu a pouco mais de um século, pois datam de 1888 as primeiras referências a elas, em obras de Antônio Alves Câmara e de Durval Vieira de Aguiar, delas não se encontrando a menor citação no minucioso relatório de Halfeld em 1860, que detalhou os diversos tipos de embarcações encontradas nos três an
os em que viajou pelo rio.
>> ESTAÇÃO FERROVIÁRIA: Inaugurado em 28 de maio de 1910, o prédio da Estação Ferroviária da Central do Brasil foi construído pelo engenheiro Demóstenes Rockert, estando edificado no terreno da antiga Fazenda Nova Estância, doado pelo Coronel Caetano Mascarenhas, fazendo divisa à direita com a Rua Bahia, à esquerda com a Rua Reinaldo Guerra, frente com a Rua Major Santiago e fundos com o antigo terreno da Cia. Minasligas. Visitar o prédio da Estação Ferroviária é fazer uma viagem de volta ao tempo em que o transporte ferroviário, juntamente com o hidroviário, ligava os habitantes das regiões Nordeste e Sudeste, via Pirapora.
>> PONTE MARECHAL HERMES: A Ponte Marechal Hermes – “Ponte Velha”, tem 694 metros de comprimento em 14 vãos, sendo os 10 centrais de 55 metros e os 04 marginai
s de 36 metros cada. A sua largura total é de 8 metros, com 02 passeios laterais de 02 metros de largura. Seu peso é de 723 toneladas. Atualmente, a ponte é utilizada para o tráfego de veículos, de ciclistas e de pedestres, local de onde pode ser contemplada a beleza natural do “Velho Chico”.
>> Acervo histórico-cultural da Barra do Guaicuí: Pertencendo ao Município de Várzea da Palma, o Distrito de Barra do Guaicuí – distante a 23 km de Pirapora, BR 365, sentido Montes Claros – possui, além da beleza natural, um riquíssimo patrimônio histórico e cultural. A histór
ia da Barra é recheada de acontecimentos que remetem ao século XVII, quando o local foi povoado por índios Cariris, emigrados de Santana do Cariri, no Ceará, que chegaram à região, segundo os historiadores, provavelmente em busca de caça e pesca abundantes. A posição geográfica do Distrito do Guaicuí confere importância turística e ecológica a este fascinante pedaço de sertão mineiro. Ali ocorre o encontro das águas do rio das Velhas - significado de Guaicuí em tupi-guarani - com o rio São Francisco. Um encontro que gerou muitas histórias e lendas.
>> Cachoeiras deslumbrantes: Do outro lado do rio São Francisco, em sua margem esquerda, Pirapora oferece aos turistas, principalmente, uma série de cachoeiras espetaculares para momentos de intenso lazer e entretenimento. São quedas d’águas de rara beleza, algumas delas com mais de 30 metros de altura, incrustradas em áreas onde bonitas veredas tornam-se também cartão postal para turistas. O rio São Francisco com suas corredeiras, além dos rios do Sono, Paracatu, Formoso e as belas e cinematográficas cachoeiras distribuídas em áreas próximas convidam especialmente os amantes do
turismo ecológico. Sem contar que o turismo rural ainda oferece belos passeios a cavalo e/ou caminhadas por trilhas, visitando veredas e cachoeiras e também outros pontos turísticos do vizinho município de Buritizeiro. Todo esse potencial faz da região de Pirapora um belo convite àqueles que querem se divertir através do ecoturismo e registrar com fotos momentos de intensa beleza natural.


Fontes: http://www.hotelmais.com.br/P/pirapor.htm
http://pirapora.mg.gov.br

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